Verte o fogo para os meus braços.
Veste a cama com a tua pele perfumada.
Repete depois de mim: Não há monstros.
Eles não conseguem tocar-te agora que estás dentro.
O toque é música e o sono é a alma a acordar.
Movemo-nos ao longo das margens que a casa do espírito nos está a espelhar.
Tirar tudo de mim e por na mesa-de-cabeceira
São estágios fundamentais.
Não ter de me provar ou argumentar, adulterar
O carinho despreocupado que te faz corar.
E algo no fim sobre o hedonismo pousa,
Um retrato pacífico da vida que fraccionou
Para subir aos céus.
Agora sim, vou ser teu.
Assim que me vi diante dos pés de mim mesmo. Equidistante.
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