O que é a vida? O que são afectos? Demonstram eles a textura rica e são eles expressão física de algo tão metafisico como o amor?
Tem que haver uma ordem nisto tudo. Um processo inteligente que a nível celular nos faz sentir coisas tão belas como um todo, um organismo. Caminhamos para o bem, sei seguramente que estamos a melhorar, e melhoramos como seres sensíveis que somos. Independentemente de toda a maldade, crueldade e miséria no mundo, os actos que por amor se fazem são pura expressão do que em nós ferve enquanto seres.
Porque é que somos bons? Porque o pai foi bom e nos ensinou, e o avô o ensinou assim também e por aí diante...? Que desejo é este que entrou tão na moda de sermos melhores pessoas? É claro que virou competição, pois não estamos preparados ainda para a humildade que é partilhar capacidades individuas sem as manifestarmos deliberadamente de uma forma ousada à frente do outro. Donde vem este impulso? Que energia é esta que se afunila suavemente na subsolo que segura as nossas emoções? É tão enriquecedora. Só queremos o bem para nós, e depois alastra-se e de repente queremos paz para o mundo; e depois num próximo estágio começamos a irradiá-la. Choro, porque acredito que o que se faz por Amor é algo brilhantemente psicopático. Não é nada de psicopata claro... Mas a capacidade de nos sacrificarmos (por vezes literalmente) em função de outro ser, não um objecto, mas um ser que respira, não tem palavras que a descrevam... É seguramente a prova de como existe semeada em nós e nos é também permeada e alturas chave um raio de energia criadora altamente inteligente que cruza em si mesma a mais bela consciência amorosa com o mais elaborado equilíbrio psicológico.
domingo, 30 de junho de 2013
Vidro, transparência
Sou a mesma identidade de quando era puto. Serei sempre a figura de mim mesmo a contemplar-se através de um por-do-sol e uma música atmosférica a passar na rádio...
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Touching Height
I write whatever gets me high. Whatever gives me pleasure. It's like a piano player drawing lines of his dark but most moisture delicate thoughts. I find bliss in this. It is mainly my experience and no one else's. Life was never this beautifully real to me. Hello again and bye forever. Ciao.
sábado, 15 de junho de 2013
Heart.
"I feel the pain of everyone
Then I feel nothing
I feel the pain of everyone
Then I feel nothing
I feel the pain of everyone
Then I feel nothing
I feel the pain of everyone
Then I feel nothing "
Then I feel nothing
I feel the pain of everyone
Then I feel nothing
I feel the pain of everyone
Then I feel nothing
I feel the pain of everyone
Then I feel nothing "
sexta-feira, 7 de junho de 2013
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Verte
Verte o fogo para os meus braços.
Veste a cama com a tua pele perfumada.
Repete depois de mim: Não há monstros.
Eles não conseguem tocar-te agora que estás dentro.
O toque é música e o sono é a alma a acordar.
Movemo-nos ao longo das margens que a casa do espírito nos está a espelhar.
Tirar tudo de mim e por na mesa-de-cabeceira
São estágios fundamentais.
Não ter de me provar ou argumentar, adulterar
O carinho despreocupado que te faz corar.
E algo no fim sobre o hedonismo pousa,
Um retrato pacífico da vida que fraccionou
Para subir aos céus.
Agora sim, vou ser teu.
Assim que me vi diante dos pés de mim mesmo. Equidistante.
Veste a cama com a tua pele perfumada.
Repete depois de mim: Não há monstros.
Eles não conseguem tocar-te agora que estás dentro.
O toque é música e o sono é a alma a acordar.
Movemo-nos ao longo das margens que a casa do espírito nos está a espelhar.
Tirar tudo de mim e por na mesa-de-cabeceira
São estágios fundamentais.
Não ter de me provar ou argumentar, adulterar
O carinho despreocupado que te faz corar.
E algo no fim sobre o hedonismo pousa,
Um retrato pacífico da vida que fraccionou
Para subir aos céus.
Agora sim, vou ser teu.
Assim que me vi diante dos pés de mim mesmo. Equidistante.
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